Onde anda o rock brasileiro?
O rock brasileiro acabou? Certo que não. Mas que perdeu quase todo o seu espaço na mídia, não há dúvida. E por quê?
Pois é, em entrevista que li esses dias, o Samuel (vocalista do Skank) levantou uma questão interessante: que a atual cena rock brasileira não reivindicou e por isso perdeu seu espaço na vitrine musical do país, seja por medo ou por desinteresse. O fato é que, por isso, o rock nacional ficou reduzido a umas poucas bandas teen de som padronizado.
Realmente, olho um pouco para trás e vejo uma banda como Los Hermanos, que por certo tempo teve a hegemonia do rock Brasil, mas que parece ter feito a opção por permanecer na cena independente e escapar da grande mídia. Escolhas próprias à parte, o efeito disso foi a ocupação desse espaço por outros segmentos musicais, especialmente o sertanejo, que ganhou todo o campo possível e hoje domina massivamente o cenário musical brasileiro, desde a tv e rádio até os bares e clubes onde se toca música ao vivo.
Mas somos todos caipiras? Eu não, e acho que muita gente mais também não...
Não podemos nos esquecer que a economia influenciou decisivamente essa mudança de paradigma "artístico", ao fazer com que milhões de brasileiros ascendessem à classe C e passassem a consumir, inclusive, música - a seu gosto, obviamente -, levando naturalmente à explosão comercial do sertanejo.
O problema, como o mesmo Samuel refere na entrevista, é que deixamos de encontrar alternativa na mídia comercial, o que deixa de estimular o surgimento de novos ouvintes de rock & pop de melhor qualidade (blues, jazz etc., então, nem se fala), e, com isso, de novos músicos e artistas que levem adiante esses estilos musicais.
Enfim, a meu ver, o resultado de toda essa concentração de atenções num único segmento musical, por si só já pobre, é a mediocridade da atual cena musical brasileira e o temor de sua perpetuação...infelizmente.
Pois é, em entrevista que li esses dias, o Samuel (vocalista do Skank) levantou uma questão interessante: que a atual cena rock brasileira não reivindicou e por isso perdeu seu espaço na vitrine musical do país, seja por medo ou por desinteresse. O fato é que, por isso, o rock nacional ficou reduzido a umas poucas bandas teen de som padronizado.
Realmente, olho um pouco para trás e vejo uma banda como Los Hermanos, que por certo tempo teve a hegemonia do rock Brasil, mas que parece ter feito a opção por permanecer na cena independente e escapar da grande mídia. Escolhas próprias à parte, o efeito disso foi a ocupação desse espaço por outros segmentos musicais, especialmente o sertanejo, que ganhou todo o campo possível e hoje domina massivamente o cenário musical brasileiro, desde a tv e rádio até os bares e clubes onde se toca música ao vivo.
Mas somos todos caipiras? Eu não, e acho que muita gente mais também não...
Não podemos nos esquecer que a economia influenciou decisivamente essa mudança de paradigma "artístico", ao fazer com que milhões de brasileiros ascendessem à classe C e passassem a consumir, inclusive, música - a seu gosto, obviamente -, levando naturalmente à explosão comercial do sertanejo.
O problema, como o mesmo Samuel refere na entrevista, é que deixamos de encontrar alternativa na mídia comercial, o que deixa de estimular o surgimento de novos ouvintes de rock & pop de melhor qualidade (blues, jazz etc., então, nem se fala), e, com isso, de novos músicos e artistas que levem adiante esses estilos musicais.
Enfim, a meu ver, o resultado de toda essa concentração de atenções num único segmento musical, por si só já pobre, é a mediocridade da atual cena musical brasileira e o temor de sua perpetuação...infelizmente.
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