Dicas de um marujo de primeira viagem a outros - Santiago do Chile
Foram 4 dias em Santiago do Chile, às vésperas do feriado brasileiro de Finados, ou seja, início de Novembro - sim, a época que se visite Santiago certamente fará toda a diferença...
Aqui vão algumas dicas de lugaremos que conhecemos, caminhamos, aventuramos, saboreamos, bebemos e desfrutamos dessa encantadora cidade. De um marujo de primeira viagem em terras chilenas a outros que se lançarem aos Andes. Aproveite tanto como aproveitamos!
- primeira coisa, para conhecer Santiago são suficientes 3 dias. Os passeios turísticos para fora da cidade costumam durar, no mínimo, meio dia. Fomos apenas a Viña del Mar e Valparaíso, mas também há passeios a vinícolas (Concha e Toro) e à montanha (Valle Nevado).
- cuidado com os feriados chilenos, pois grande parte do comércio (excluindo os shoppings), atrações e até restaurantes costuma fechar.
- como fomos na primavera, o tempo estava quente (próximo aos 30 graus durante o dia) e com dias bastante ensolarados. A maior parte da neve nas estações de esqui próximas de Santiago já havia derretido, mas ainda assim se pode conhecê-las e quem foi achou legal...
- ficamos num bom hotel (Panamericano) situado no centro da cidade, bastante próximo ao Palacio de la Moneda, Mercado Central e Plaza de las Armas.
- os deslocamentos na cidade podem ser feitos de táxi (melhor com o taxímetro do que a preço fechado, mas fique sempre de olho aberto!) e metrô - durante o dia, certamente a melhor opção: seguro, limpo e eficiente. Mas, sem dúvida, o melhor é conhecer Santiago caminhando por suas ruas e bairros.
- os preços no Chile não são baratos, regulam com os brasileiros para mais, seja para alimentação ou para compras em geral. A gorjeta (propina) é regra, no mínimo a 10%. Para converter a moeda local para Reais, a grosso modo, o melhor é pegar a quantia em pesos chilenos, cortar os três últimos algarismos e multiplicar por 4. Exemplo: 5.000 pesos = 5 x 4 = 20 Reais.
- a população local é muito amigável, simpática e recebe bem os brasileiros, não se negando a ajudar com informações e dicas. Se você não manja muito o Español, é bem provável que você conseguirá se comunicar em Português mesmo.
- a cidade possui muitos e muitos restaurantes e bares para aproveitar, desde o tipo boteco descolado até restaurantes finos, conforme o bairro que você estiver. Os locais geralmente almoçam e jantam bastante tarde durante os finais de semana e feriados, e gostam da vida noturna - sobretudo no bairro boêmio de Bellavista.
DICAS:
- almoçar no Mercado Central (Centro) e, se possível, experimentar uma centoja (espécie de caranguejo gigante só existente no Chile e no Alasca)
- Palacio la Moneda e Plaza de la Constitución (Centro)
- Plaza de las Armas (Centro)
- suco de atamóia com framboesa no Bar Nacional (Centro)
- café com pernas no Haiti (Centro) - a propósito do nome, você vai entender quando for lá...
- happy hour com cerveja chilena ou Pisco Sour no Patio Bellavista (bairro Bellavista), tipo de centro comercial ao ar livre com diversos bares e lojas de artesanato
- bem próximo ao Pátio Bellavista está La Chascona: uma das 3 casas de Pablo Neruda no Chile, que hoje é um museu aberto à visitação com itens originais do Poeta, que era um grande colecionador de objetos
- curtir a vista da cidade no Cerro San Cristóbal (Bellavista) e tomar uma benção da Virgem de La Inmaculada Concepción - suba e desça de funicular!
- jantar no restaurante "Como Água para Chocolate" (Bellavista), inspirado no filme homônimo, sem dúvida uma deliciosa aventura gastronômica
- curtir o mais autêntico boteco chileno, o Galindo (Bellavista), com seus petiscos, chopp e cervejas chilenas
- curtir um bar ou restaurante da Calle Lastarria, de preferência para saborear um bom tinto chileno (dica: Santa Ema Malbec)
- curtir um dia de sol no Parque de Las Esculturas (Providencia), ou num dos tantos parques e praças da cidade
- ler uns poemas do Neruda no Cafe Literario, localizado no meio da praça que dá acesso à estação de metrô Salvador
- tomar um bom helado numa dsa sorveterias Bravissimo
- fazer o passeio até a cidade portuária de Valparaíso, em especial à parte alta da cidade e à casa museu de Pablo Neruda, chamada La Sebastiana
- caminhar, caminhar e caminhar...
Por fim, não dá pra terminar esse pequeno diário de viagem sem a poesia do chileno Neruda, um apaixonado pela vida, pelas mulheres e pelo Chile. Valeu Santiago, valeu Chile!
Sê
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Aqui vão algumas dicas de lugaremos que conhecemos, caminhamos, aventuramos, saboreamos, bebemos e desfrutamos dessa encantadora cidade. De um marujo de primeira viagem em terras chilenas a outros que se lançarem aos Andes. Aproveite tanto como aproveitamos!
- primeira coisa, para conhecer Santiago são suficientes 3 dias. Os passeios turísticos para fora da cidade costumam durar, no mínimo, meio dia. Fomos apenas a Viña del Mar e Valparaíso, mas também há passeios a vinícolas (Concha e Toro) e à montanha (Valle Nevado).
- cuidado com os feriados chilenos, pois grande parte do comércio (excluindo os shoppings), atrações e até restaurantes costuma fechar.
- como fomos na primavera, o tempo estava quente (próximo aos 30 graus durante o dia) e com dias bastante ensolarados. A maior parte da neve nas estações de esqui próximas de Santiago já havia derretido, mas ainda assim se pode conhecê-las e quem foi achou legal...
- ficamos num bom hotel (Panamericano) situado no centro da cidade, bastante próximo ao Palacio de la Moneda, Mercado Central e Plaza de las Armas.
- os deslocamentos na cidade podem ser feitos de táxi (melhor com o taxímetro do que a preço fechado, mas fique sempre de olho aberto!) e metrô - durante o dia, certamente a melhor opção: seguro, limpo e eficiente. Mas, sem dúvida, o melhor é conhecer Santiago caminhando por suas ruas e bairros.
- os preços no Chile não são baratos, regulam com os brasileiros para mais, seja para alimentação ou para compras em geral. A gorjeta (propina) é regra, no mínimo a 10%. Para converter a moeda local para Reais, a grosso modo, o melhor é pegar a quantia em pesos chilenos, cortar os três últimos algarismos e multiplicar por 4. Exemplo: 5.000 pesos = 5 x 4 = 20 Reais.
- a população local é muito amigável, simpática e recebe bem os brasileiros, não se negando a ajudar com informações e dicas. Se você não manja muito o Español, é bem provável que você conseguirá se comunicar em Português mesmo.
- a cidade possui muitos e muitos restaurantes e bares para aproveitar, desde o tipo boteco descolado até restaurantes finos, conforme o bairro que você estiver. Os locais geralmente almoçam e jantam bastante tarde durante os finais de semana e feriados, e gostam da vida noturna - sobretudo no bairro boêmio de Bellavista.
DICAS:
- almoçar no Mercado Central (Centro) e, se possível, experimentar uma centoja (espécie de caranguejo gigante só existente no Chile e no Alasca)
- Palacio la Moneda e Plaza de la Constitución (Centro)
- Plaza de las Armas (Centro)
- suco de atamóia com framboesa no Bar Nacional (Centro)
- café com pernas no Haiti (Centro) - a propósito do nome, você vai entender quando for lá...
- happy hour com cerveja chilena ou Pisco Sour no Patio Bellavista (bairro Bellavista), tipo de centro comercial ao ar livre com diversos bares e lojas de artesanato
- bem próximo ao Pátio Bellavista está La Chascona: uma das 3 casas de Pablo Neruda no Chile, que hoje é um museu aberto à visitação com itens originais do Poeta, que era um grande colecionador de objetos
- curtir a vista da cidade no Cerro San Cristóbal (Bellavista) e tomar uma benção da Virgem de La Inmaculada Concepción - suba e desça de funicular!
- jantar no restaurante "Como Água para Chocolate" (Bellavista), inspirado no filme homônimo, sem dúvida uma deliciosa aventura gastronômica
- curtir o mais autêntico boteco chileno, o Galindo (Bellavista), com seus petiscos, chopp e cervejas chilenas
- curtir um bar ou restaurante da Calle Lastarria, de preferência para saborear um bom tinto chileno (dica: Santa Ema Malbec)
- curtir um dia de sol no Parque de Las Esculturas (Providencia), ou num dos tantos parques e praças da cidade
- ler uns poemas do Neruda no Cafe Literario, localizado no meio da praça que dá acesso à estação de metrô Salvador
- tomar um bom helado numa dsa sorveterias Bravissimo
- fazer o passeio até a cidade portuária de Valparaíso, em especial à parte alta da cidade e à casa museu de Pablo Neruda, chamada La Sebastiana
- caminhar, caminhar e caminhar...
Por fim, não dá pra terminar esse pequeno diário de viagem sem a poesia do chileno Neruda, um apaixonado pela vida, pelas mulheres e pelo Chile. Valeu Santiago, valeu Chile!
Sê
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
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