Viva Cazuza!




Em mais uma da série "merecidas homenagens", não posso deixar passar os 20 anos (!) da morte do Cazuza, completados esta semana. Na minha opinião e gosto, e mesmo admirando Renato Russo e Raul Seixas, o Cazuza foi o grande poeta do pop-rock nacional, com suas letras tocantes e corajosas, que vão desde a romântica "Codinome Beija Flor" até a impiedosa "Só as Mães são Felizes". E coragem nunca faltou para esse verdadeiro rebelde do rock brazuca, sempre desafiando a hipocrisia e a injustiça da sociedade brasileira da época (ou de sempre) - coisa que ninguém faz hoje com a mesma qualidade e repercussão-, além de expressar como poucos os mistérios do coração humano. Viveu pouco assim como vivem pouco os grandes artistas, que se consomem na própria intensidade da arte que exercem. Mas, ainda bem, conseguiu realizar seu trabalho num momento em que a música pop brasileira ainda não estava tão presa a fórmulas e esquemas puramente comerciais, permitindo que sua originalidade fosse preservada na versão final de suas músicas. Por isso, conhecer a obra de Cazuza não é apenas recomendável, é essencial!

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