Contribuições alheias

Olhem só, o blog recebeu sua primeira contribuição alheia, com o Filipe mandando um texto bacana sobre um assunto corrente por aqui. Tá certo que é irmão, mas vale...hehe. Se outros corajosos quiserem, também podem mandar os seus textos para o meu e-mail que eu vou postar (Murilo).

Venho dar meu pitaco neste espaço cultural eletrônico mantido por meu amigo e irmão Murilo para falar sobre um assunto que é de nosso interesse comum, assim como de muitos dos seguidores deste blog: a sensação de assistir a um grande show de rock.
Aliás, devo aqui fazer justiça ao fato de que muito da paixão que tenho, hoje, pelo Rock and Roll e, principalmente, pelos grandes espetáculos musicais, se deve à influência sofrida em casa, pelo próprio Murilo, inclusive. Isto porque fica muito mais fácil de se aguçar o gosto musical quando se tem à disposição, em casa, desde piá, discos clássicos que iam do velho rock inglês (Stones!), passando pelos pais do Blues americano e pitadas de Rock nacional, ainda em efervescência.
Mas, ultrapassada a “puxasaquice” inicial (necessária para que o mantenedor do blog publique o texto) vamos ao tema central do post.
É difícil descrever a exata sensação que toma o espectador quando presencia um intenso show de rock, ainda mais se à música somam-se outros aspectos (visuais, sentimentais, etc.).
O grande Ozzy Osborne, frontman da fase clássica do Sabbath, disse, certa vez, que se fosse possível canalizar em uma droga o sentimento vivido num grande concerto de rock and roll, tal substância seria insuperável e extremamente viciante.
Apesar de completamente louco, concordo com o velho Ozzy.
Acredito que poucas sensações se comparam àquela sentida no momento em que sua (s) banda (s) preferida (s), pela qual você esperou muito tempo para ver ao vivo, sobe no palco e lança os primeiros acordes daquela música.
A vibração da multidão, adicionada à intensidade musical produzida pela banda, é simplesmente sensacional.
Felizmente, já tive a oportunidade de assistir a grandes grupos do cenário mundial. Alguns, por óbvio, marcam mais que os outros. Há casos, também, em que o show acaba sendo decepcionante, seja pela organização do espetáculo, pelo local escolhido ou mesmo pela própria banda, que não mostra a pegada necessária para levantar a galera.
Para mim, três shows até hoje foram insuperáveis: Stones em Buenos Aires, 2006 (os hermanos são f* no quesito rock and roll.), AC/DC em Sampa (clássico!) e Red Hot Chilli Peppers em POA, 2002 (uns 90º no Gigantinho e um show empolgante).
E para vocês, qual aquele show que não sai da memória?

Filipe de Souza

Comentários

  1. Isso aí mermão, show é ROCK'N ROLL! Por falar nisso, tudo indica que teremos a Rock Inbox voltando aos palcos dia 19/6 em Sto. Antônio. Aguardem confirmação!

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  2. Ah, o show que não me sai da memória ainda é o do Stones no Maracanã, em 95, junto com 100 mil pessoas, na turnê Voodoo Lounge. Inesquecível!

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  3. O show do Red Hot eu não fui, infelizmente. Mas no AC/DC e no Stones tava lá na parceria também...hehe. Show de bola o texto! Abraço!

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