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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Adeus ano velho...

E o ano vai chegando ao fim, de novo. 2012 foi um ano de muitas comemorações e coisas boas pra mim. Comemorei - sim, acredite, comemorei! - meus 40 anos de vida, pra celebrar o que rolou até aqui. Não que eu tenha conseguido grandes feitos, fama ou fortuna, mas olho pra trás e vejo que fiz a maior parte das coisas que quis fazer e que estive próximo das pessoas com quem queria estar, o que basta pra dizer que, a meu juízo, o balanço é positivo. Comemorei, junto com a Cacá, os nossos 20 anos juntos! Não que eu curta ficar somando os anos da relação, até porque pode parecer que ela - a relação! - esteja envelhecendo ou decaindo pelo peso desse tempo todo (o que não é o caso), mas o número impressiona sim. Na verdade, o que mais impressiona é o quão leve e saboroso continua sendo o nosso cotidiano apesar, ou por causa, de tanto tempo. Enfim, um tempo esse mais que suficiente pra comprovar o acerto de nossas escolhas e a força do amor que a gente construiu sobre esse terreno mo

#Caso 2 - A noiva

Segunda-feira, contas pra pagar, prazos pra terminar, telefonemas pra retornar, enfim, típica segunda-feira. Chego no escritório, pela manhã, já me preparando para iniciar as tarefas do dia. Waleska, a secretária, só chegará à tarde, como sempre. Nem havia alcançado minha mesa, bateram à porta. Abri e me deparei com Virgínia, como depois vim a saber. Perguntou se eu já estava atendendo porque queria uma consulta. Era jovem, creio que uns 25 anos, loira, olhos azuis e elegante - sim, uma mulher muito atraente. De imediato fiquei curioso sobre o que a teria trazido no meu modesto escritório, numa manhã de segunda, como se estivesse ansiosa para resolver algo. Pedi que sentasse na poltrona em frente à mesa de trabalho e de imediato dei uma rápida olhada na ordem geral da sala, torcendo para que a faxina da sexta-feira anterior ainda fosse perceptível. Sentados, perguntei no que eu poderia ajudar-lhe. - Bom, doutor...vim fazer uma consulta, sobre casamento, pode ser? - Sim, farei o po

Mestrado UNR Rosário

Concluídas as aulas do Mestrado em Direito Privado na Universidade Nacional de Rosario, Argentina, que iniciei em abril de 2011, paro pra refletir como foi desafiador o que me propus a fazer. Encarar um mestrado num outro país, com um domínio relativo da língua e sendo o único brasileiro, sem muitas informações sobre o curso, a própria faculdade e a cidade de Rosario, pode ser visto como algo intempestivo mesmo, meio se jogar pra ver. Tanto é assim que no primeiro módulo de aulas minha idéia foi ir, conhecer e, se fosse o caso, não voltar mais. Mas, já nas primeiras aulas, deu pra perceber a seriedade do curso e a excelente qualidade dos professores, além da imediata identificação com nossas universidades públicas - no caso a UFRGS, única que conheço -, tanto pelo maior prestígio quanto pelo descaso com a estrutura física do campus. O desafio do idioma, por sua vez, foi amenizado pela compreensão e simpatia dos colegas e professores, em especial pela diretora do curso e notável Dra.