O dia que (quase) mudou o mundo


Há exatos 10 anos atrás, num 11 de setembro, que deveria ser um dia de trabalho como qualquer outro, eu me assombrei com a realidade de estar vivendo um dia histórico e de conseqüências imprevisíveis. Depois de uma colega de escritório interromper a reunião pra nos dizer que os EUA estavam sendo atacados, passamos as demais horas acompanhando as cenas absurdas de aviões se chocando contra aquele imponente símbolo de uma nação poderosa. Pessoas caindo dos prédios em chamas, desmoronamentos e, sobretudo, a angústia de não se saber quem, ou o que, estava causando tudo aquilo. Como o mundo seria depois daquele dia? Bem, 10 anos se passaram. Conhecemos o potencial de um inimigo invisível e onipresente, chamado Terrorismo. Vimos guerras e perseguições promovidas pelos norte-americanos para resgatar o orgulho ferido, ou para garantir sua própria segurança e a liberdade mundial – segundo eles -, até aniquilarem o grande mentor do ataque, recentemente. Mas, ao mesmo tempo, ficou pra mim a impressão de que aquele golpe no orgulho estadunidense desencadeou o declínio da superpotência, que hoje assiste combalida o gigante econômico chinês se tornar a fábrica do mundo. De qualquer modo, apesar do que ocorreu há uma década, muita coisa ainda terá que acontecer para o Ocidente deixar de ser tão americano, se é que um dia deixará...

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