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Mostrando postagens de 2011

FELIZ ANO NOVO!

Foi um feliz 2011... Graças ao trabalho, viajei para a Itália, onde conheci cidades da região do Vêneto, mais as belas Verona e Bolonha, e também para o Panamá (a mini-Miami) com seu canal e belezas naturais... Iniciei um mestrado na Universidade Nacional de Rosário-Argentina, que me trouxe um novo gosto pelo estudo do Direito e motivação para advogar, me proporcionou conhecer melhor essa bela cidade que é Rosário, mas principalmente me rendeu grandes amizades com colegas de toda a Latinoamérica. Conquistei novos clientes e, por conseqüência, assumi novos desafios profissionais, além de consolidar parcerias profissionais mais antigas e poder iniciar algumas novas. Conhecemos o Chile (Santiago e cidades próximas), que era um objetivo de muito tempo, e curtimos outra temporada anual no Rio junto com nossos amigos cariocas. Assistimos Fernanda Montenegro no TSP, Seu Jorge no Bourbon e o puta show do Pearl Jam, no Zequinha, depois de uma certa decepção que foi o

Show do Pearl Jam em Porto Alegre foi rock em estado arte

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Aproveito o título do post no blog Volume, que sintetiza o que foi o show do PEARL JAM em Porto Alegre, na noite mística de um 11/11/11, em turnê comemorativa aos 20 anos da banda. Sem dúvida um show de rock'n roll na sua mais pura essência: simplicidade, energia e emoção. O melhor show do ano também entrou pra galeria dos meus melhores shows, com todo o mérito dessa banda que soube se manter original, criativa e contagiada pela música que faz, para contagiar o público com apresentações antológicas. Também foi uma viagem pessoal de volta aos idos de 1992, quando acompanhava de longe o movimento grunge surgir com as bandas de Seatle, ouvindo o disco "Ten" do Pearl Jam - que, pra mim, sempre foi a melhor banda do movimento. Espero poder rever o show do PJ - que prometeu voltar! - e de outras bandas e artistas que mantenham acesa a chama do genuíno Rock'n Roll e produzam momentos inesquecíveis para o público, como vimos aocntecer ontem. Vida longa ao Pearl Jam! *veja aba

O Chile é Grêmio!

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Que grande satisfação eu tive nesta recente viagem a Santiago do Chile! Chegando ao Mercado Central, ponto turístico obrigatório e o melhor lugar para se comer os famosos pescados chilenos, qual não foi a minha surpresa ao me deparar com a bandeira do Grêmio sobre o letreiro do principal restaurante do lugar, ladeada pelas bandeiras de outras grandes nações como a dos Estados Unidos e Canadá. Não há dúvida, os chilenos sabem muito de futebol...dale Grêmio!

Dicas de um marujo de primeira viagem a outros - Santiago do Chile

Foram 4 dias em Santiago do Chile, às vésperas do feriado brasileiro de Finados, ou seja, início de Novembro - sim, a época que se visite Santiago certamente fará toda a diferença... Aqui vão algumas dicas de lugaremos que conhecemos, caminhamos, aventuramos, saboreamos, bebemos e desfrutamos dessa encantadora cidade. De um marujo de primeira viagem em terras chilenas a outros que se lançarem aos Andes. Aproveite tanto como aproveitamos! - primeira coisa, para conhecer Santiago são suficientes 3 dias. Os passeios turísticos para fora da cidade costumam durar, no mínimo, meio dia. Fomos apenas a Viña del Mar e Valparaíso, mas também há passeios a vinícolas (Concha e Toro) e à montanha (Valle Nevado). - cuidado com os feriados chilenos, pois grande parte do comércio (excluindo os shoppings), atrações e até restaurantes costuma fechar. - como fomos na primavera, o tempo estava quente (próximo aos 30 graus durante o dia) e com dias bastante ensolarados. A maior parte da neve nas estações d

Nem sempre é o que parece...

Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!! Carlos Drummond de Andrade

Show Paralamas do Sucesso - 25 anos de "Selvagem?"

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Na noite do último dia 11 assistimos ao show do Paralamas do Sucesso no Opinião, comemorativo aos 25 anos (nossa!) do disco "Selvagem?" - um dos marcos do pop&rock nacional dos anos 80. O show contou com a presença do produtor desse disco e de outros tantos igualmente importantes de várias bandas e artistas nacionais, além de ex-Mutante: o lendário Liminha, que tocou guitarra no set destinado ao Selvagem? e noutras músicas atuais do Paralamas. Foi mais uma grande exibição dessa banda que sempre contagia o público em seus shows, e que por isso, pelas muitas músicas bacanas, pelo carisma e simplicidade de seus componentes, é uma das minhas mais queridas bandas no cenário nacional. Obrigado aos Paralamas por mais um grande show e parabéns pela longevidade criativa! *imagem do set-list de palco do show, conseguido pelo amigo Alvaro Gomes. O set acabou aumentado pelo segundo bis da banda.

SHOW ERIC CLAPTON - 06/10/2011

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Show do mestre ERIC CLAPTON na noite de ontem, depois de 10 anos do primeiro show que assisti do cara (Estádio Olímpico/POA em 2001). O show musicalmente foi o que se podia esperar do grande (ou o maior) guitarrista e seus músicos de apoio excelentes - destaque para os dois tecladistas. Confesso, porém, que fiquei frustrado... O show não foi contagiante, muito pela escolha de músicas e versões mais "tranquilas" de clássicos como Layla, ao contrário do show mais rock de 2001. Seria um clima musical perfeito para um ambiente mais adequado, como uma arena ou teatro, mas não para um espetáculo de grande público ao ar livre. Também, tecnicamente, achei o volume baixo para a pista e a disposição dos setores também prejudicial a este setor, onde estava o maior público. Mas, enfim, satisfeito por ter presenciado mais um show do deus da guitarra, com seus solos hipnotizantes e sua voz de bluseiro - CLAPTON IS STILL GOD! *especial foi a companhia dos amigos que embaram junto nessa gig:

Criação do personagem (em construção)

Nome: José Carlos Ferronato Idade: 45 anos Estado civil: viúvo – a mulher faleceu num acidente de trânsito há 2 anos Profissão: advogado “clínico geral”, trabalha sozinho num pequeno escritório, num grande prédio comercial antigo com 300 salas, sobre uma galeria de lojas, no centro de uma grande cidade. Tem uma secretária chamada Valesca, que dá expediente no escritório apenas no turno da tarde, cuja idade se supõe ser cinqüenta e poucos anos. Perfil de clientes: pessoas com algum dinheiro para contratar um advogado ao invés de buscar um defensor público ou fazer justiça com as próprias mãos, geralmente envolvendo casos de família, heranças, pequenos crimes ou desavenças, consultas de todo o gênero e questões às vezes não situadas dentro do largo âmbito do Direito Formação acadêmica: seus pais eram pobres, porém o estimularam a ler os livros que traziam da biblioteca pública, até que a leitura se tornou um hábito mantido até hoje, o que lhe deu certa erudição e uma

R.E.M. encerra atividades??

Compartilhando a minha tristeza pelo fim de uma das minhas bandas preferidas - aquelas poucas que você não sabe ao certo qual é a mais querida. Pelo menos tive a oportunidade de ver o memorável show que o R.E.M. fez em Porto Alegre, em Novembro de 2008, na companhia dos igualmente extasiados Cacá e Filipe. Agora resta seguir curtindo o material já produzido pela banda...sempre e para sempre atual e original. Pena!!! *Segue link com a matéria sobre o anúncio do fim da banda.: R.E.M. encerra atividades?? **Dica: dvd "TOURFILM R.E.M.", contendo gravações do show da turnê do disco GREEN. Pra mim, o melhor dvd de show que existe...

Somos lo que somos...

Color del mundo Millones y millones. En todas las monedas. Eso es lo que cuesta averiguar si hay seres vivientes (Adanes y Evas, serpientes o gorilas, árboles o praderas) en planetas de roca o quién sabe de qué, en tanto que en este planetito con vida miles de niños mueren de hambre civilizada. Los sentimientos se deslizan, a veces se refugian en guaridas de amor, pero cuando emergen al aire preso o libre, dan el color del mundo, no del universo inalcanzable sino del mundo chico, el contorno privado en que nos revolvemos. Gracias a ellos, a los sentimientos, tomamos conciencia de que no somos otros, sino nosotros mismos. Los sentimientos nos otorgan nombre, y con ese nombre somos lo que somos. Mario Benedetti (escritor uruguaio) , in "Vivir adrede"

O dia que (quase) mudou o mundo

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Há exatos 10 anos atrás, num 11 de setembro, que deveria ser um dia de trabalho como qualquer outro, eu me assombrei com a realidade de estar vivendo um dia histórico e de conseqüências imprevisíveis. Depois de uma colega de escritório interromper a reunião pra nos dizer que os EUA estavam sendo atacados, passamos as demais horas acompanhando as cenas absurdas de aviões se chocando contra aquele imponente símbolo de uma nação poderosa. Pessoas caindo dos prédios em chamas, desmoronamentos e, sobretudo, a angústia de não se saber quem, ou o que, estava causando tudo aquilo. Como o mundo seria depois daquele dia? Bem, 10 anos se passaram. Conhecemos o potencial de um inimigo invisível e onipresente, chamado Terrorismo. Vimos guerras e perseguições promovidas pelos norte-americanos para resgatar o orgulho ferido, ou para garantir sua própria segurança e a liberdade mundial – segundo eles -, até aniquilarem o grande mentor do ataque, recentemente. Mas, ao mesmo tempo, ficou pra mim a imp

Uma história de duas vidas intensas

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Terminada a leitura do livro “Tête-à-Tête: Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre”, de Hazel Rowley. Impressionante a intensidade da vida que levaram, como os intelectuais de maior expressão do século XX, que assumiam posições difíceis publicamente, sem se esconder atrás dos altos muros da Academia. E no plano pessoal, mantendo uma relação de amor supostamente livre, que dá muito o que pensar sobre o quanto foi realmente possível e verdadeira ou se era fruto dos complexos e fraquezas de seus protagonistas. Um livro que vale a pena ler, sobre um casal que, de certo modo, abriu portas até então fechadas pelo preconceito e conservadorismo à sociedade ocidental. E me fez lembrar de um dia frio de outono em Paris, em 2006 – 26 anos após a morte de Sartre e 20 anos da de Beauvoir - quando um brasileiro teve um encontro simbólico com ambos na praça que foi rebatizada com seus nomes, em Saint-Germain-des-Prés, e pediu para ter uma foto daquele momento que, na verdade, nada mais foi do